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Desde el deseo
» 3 não é demais (2nd round)
Sentia-me completamente inebriada por um luxúria sem igual, que me consumia a mente e o corpo de forma inigualável.
O sangue queimava-me as veias, o fogo do desejo obrigava a minha garganta a soltar gemidos de prazer... um prazer antecipado que deixava adivinhar a tarde de se aproximava...
Desejava fazer-te sentir o que nenhuma outra mulher um dia ousou explorar.
Sentia-me fora de controlo, mais uns minutos e explodia de prazer...
Vesti-me de forma provocante, queria estar pronta para entrar em acção a qualquer momento.
No corpo apenas um bodystoching rendado, que vestia todo o meu corpo com aberturas alargadas nos sítios certos. Botas acima do joelho e apenas um casaco comprido de cabedal para disfarçar a mulher sensual e erótica presente em mim.
- Estás uma tesão amor! Ele vai enlouquecer quando te vir assim. Sê tu própria, dá o teu melhor e lembra-te que estaremos aqui para te dar o máximo prazer.
Ainda tive tempo para me olhar ao espelho do elevador enquanto descia. Observei-te atrás de mim, completamente apaixonado e louco de tesão! Era notória a tua ansiedade, a loucura que te agitada a mente e te deixava com um olhar sedento e atrevido!
Trocámos um beijo repleto de desejo, saímos do elevador confiantes e de mão dada. Afinal todo aquele cenário não era novo para nós. Seria apenas a repetição de algo que em tempos testámos sem limites e que nos conduziu a algo selvagem mas bom.
Chegados à recepção de imediato o reconheci. Estava quebrado o primeiro impacto e a presença dele apimentou ainda mais a loucura que em simultâneo tomou conta de nós.
Dirigimo-nos até ao bar, onde bebemos algo estimulante enquanto um só tema despertava de forma transcendente a vontade incontida de dar inicio a algo terrivelmente desejado. Apenas um tema: Sexo! Sem limites. Sem regras. Sem tabus. Sem mundo. Apenas nós os três e o nosso desejo.
Num súbito arrepio desejei-os dentro de mim em simultâneo, provocá-los, fazê-los delirar, suar, gritar, pecar...
Toquei-me levemente perante os seus olhares, não consegui conter o tremor que me invadiu. Olhei os seus caralhos que mesmo disfarçados pela roupa estavam tesos, latejantes, abrindo caminho para uma viagem sem retorno à vista.
Submissa, amante, selvagem, puta, mulher, amada, desejada, assim me sentia... fundida por um prazer cravado na pele, com coragem e força para me subjugar ao que ambos queriam...
Deslizei o corpo pelo sofá e em tom de malícia e provocação chamei a atenção de António.
- Tó já ouviste falar no descruzar de pernas mais sexy do mundo?
Tu soltaste uma valente gargalhada, já me conheces bem e sabias antemão que seria um acto bem sensual que o faria arder de excitação.
Num deslizar suave e provocante, descruzei as pernas e todos os meus sentidos estavam concentrados naquele movimento. Fiquei imóvel por segundos, com as pernas bem abertas e completamente exposta. O António corou, tu sorrias e eu trincava o lábio inferior...
- Foda-se Inês quero-me bem dentro nessa cona deliciosa. Tu és mesmo uma tesão de mulher. Que vontade te sinto.
Antes de fechar as pernas, fixei o seu olhar abrindo caminho para o quarto de hotel.
O meu corpo estava inerte, os meus dedos tinham poder. Assustei-me. Estremeci e subi...
A viagem solitária até ao 3º andar deixo-me sem defesas, sem barreiras, completamente entregue aos pedidos daqueles dois homens...
Pouco tempo depois de ter despido o casaco, o toque na porta anunciava as suas presenças... Hum... tinha a certeza que aqueles dois mastros ir-me-iam foder como se não houvesse amanhã.
Sorri, levei um dedo à boca e convidei os meus meninos a entrar.
- Inês, posso tomar um banho?
- Claro que sim, a higiene em primeiro lugar! Enquanto isso, nós vamos começando a festa...
- Hummm... deixas-me louco!
António deliciou-se num belo banho perfumado que previamente lhe tinha preparado.
Tu deitaste-me sobre a cama e num momento sôfrego de impaciência e vontade, introduziste dois dedos na minha cona e trouxeste-os às nossas bocas unidas.
Adoro o meu sabor tanto quanto tu. Sentir-me assim completamente molhada faz-me acelerar o ritmo e permitir qualquer fantasia por ti pedida.
Sentia-te fora de controlo, não aguentavas mais estar fora de mim. Prendeste os meus punhos na tua mão e penetraste-me com força de uma só vez.
Estava rendida ao teu gemido, à garra com que me fodias sem perdão.
António movido pelos gritos sonantes, surgiu completamente nu e erecto à entrada do quarto.
Depressa as suas mãos exploraram o meu corpo, enquanto tu continuavas a penetrar-me sofregamente. A sua boca parecia engolir-me, a sua vontade devorar-me, o seu olhar mostrava a loucura e o desejo que perpassava o seu corpo.
O diálogo de pura tesão, o seu sexo à entrada da minha boca... finalmente a busca do prazer máximo e perfeito...
Gemi, lambi, chupei primeiro só ele, depois os dois na minha boca...
Não resisti, pedi mais, muito mais... Apetecia-me o que nunca tinha feito, sem hesitações... queria ser voyeur de algo novo, muito para além de qualquer limite. Esse seria sem dúvida um dos meus maiores momentos de prazer.
Nós os três num só ser.
Afastei-me por momentos com o meu sexo completamente encharcado...
Os olhares cruzados, as palavras, os gritos, a luxúria, o segredo que fica só entre nós!
Aproximei-me de novo, deslizei sobre a cama, ajoelhei-me e abocanhei-os novamente sem interromper um movimento... fui alternando, fui acelerando, fui levando os meus dedos aos seus ânus.
Estavam tesos, fortes, duros. Que tesão!
O fogo corria pelas veias, os dentes que mordiam os meus mamilos, um rasto húmido na pele arrepiada...
Aqueles dois homens levaram-me à loucura!
Acariciaram o meu clitóris com mestria... Sentia-me segura por entre quatro braços que me rodeavam o corpo.
Ergueram-me. Deixaram-me cair sobre os seus caralhos numa dupla penetração que me levou a um orgasmo avassalador.
A cumplicidade, o encaixe perfeito, as línguas entrelaçadas, a sucessão de movimentos loucos, as trocas e principalmente o erotismo fizeram dessa tarde uma memória para toda a vida.
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